Recente estudo da empresa de consultoria internacional Forecast International, Inc., indica que, apoiada na alta do custo do petróleo no mercado internacional, a Venezuela poderá aplicar até US$30,7 bilhões em aquisições de material de emprego militar até 2012.
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Entre 2006 e 2010, por exemplo, a Marinha pretende adquirir 138 navios e embarcações de diversos tipos, variando desde lanchas de patrulha costeira e ribeirinha até navios-patrulha de maior porte, três submarinos e vários navios de apoio. A força aérea tem um requisito para 50 aeronaves de combate de elevado desempenho, várias dezenas de Super Tucano para treinamento/ataque leve, pelo menos 30 helicópteros (de transporte e ataque), sistemas eletrônicos e viaturas blindadas.
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Recentemente foram adquiridos radares tridimensionais chineses JYL-1, como parte de um programa de US$150 milhões para a melhoria do sistema de defesa aérea. Segundo a FI, os países mais beneficiados com as aquisições venezuelanas seriam Brasil, China, Espanha e Rússia. A FI estima que os gastos da América Latina com defesa, previstos para atingir US$ 31,75 bilhões em 2006, possam chegar a US$ 33,38 bilhões em 2010.
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É bom não esquecer, porém, que tradicionalmente apenas 20% do orçamento de defesa dos países da região é empregado para compra de equipamento, ficando o restante por conta de salários, pensões e outros benefícios sociais.
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