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O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, November 05, 2005

América Latina: entre o populismo e a inserção mundial

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ALCA NÃO DESALCA

A Cúpula das Américas, instalada em Mar del Plata, vai acabar em pizza ao meio dia deste sábado. Hora marcada para o encerramento solene da conferência de 34 chefes de Estado das três Américas, seguido do banquete de confraternização. Aí é que vai rolar a pizza do pimentão. A cúpula foi pautada para discutir (e apenas discutir) como promover o crescimento econômico da América Latina com distribuição de emprego e de renda. Ela não está conseguindo dar carona à reabertura das negociações da Alca. Alca que, segundo disse o companheiro Hugo Chávez, nasceu morta e pode ser enterrada agora em Mar del Plata em esquife de segunda classe.
Sinal verde para que o Brasil passe a liderar a costura da ampliação do Mercosul para toda a América do Sul - vulgo Amercosul.
E sinal verde também para que o presidente Bush passe a acelerar a carpintaria de expansão do Nafta, para todo e qualquer interessado ao sul do México.
O bloco ampliado para a América Latina já tem nome registrado: de Nafta, passa a Naftalina... (04/11/2005)
www.joelmirbeting.com.br

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O que querem os líderes da Venezuela e Argentina?

A mim, me parece que Hugo Chávez quer ressucitar a política da Opep de elevação dos preços do petróleo tendo como base a 4a maior reserva mundial e, indiretamente, se tornar um líder latino-americano impregnado de ideologia terceiro-mundista.

Assim, no plano interno, concomitantemente, adquire poderes cada vez maiores à exemplo de um Fidel Castro.

A Argentina pega carona neste movimento ao adquirir 'força' para sua moratória e enfrentamento com o FMI. Coisa de populista, uma vez que no plano interno não traça nenhuma reforma significativa que alavanque sua economia - o crescimento de 7% do PIB no ano passado não foi nada além de recuperar o que o país tinha perdido em anos anteriores.

Seu crescimento logo estancará. O do Brasil, embora menor, mostra-se mais sustentável no longo prazo. Mas, o crescimento brasileiro é pífio, principalmente se levarmos a conjuntura internacional favorável que traria maiores benefícios ao país se este reformulasse sua tributação.

No plano externo, Lula se configura em potencial aliado estratégico de Bush ao servir de interlocutor entre EUA e Venezuela. No entanto, nosso chefe de estado, como bem sabemos, não tem estofo intelectual, nem assessoria para tanto.

a.h


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